Dada a idéia de inaugurar o blog, nada melhor que uma temática de desfile & ritual para trazer um abre alas. Nessa postagem, abordaremos o tradicional, e muito estudado, desfile de Carnaval, cujo símbolo maior, a Sapucaí, se tornou característico e indissociável deste Rio de Janeiro de onde vos escrevo.
Constatei, ao longo da festa desse ano de 2018, que nós, como público, acompanhamos o evento sem saber muito sobre os motivos e lógicas por trás dele - sensação ainda mais forte depois do histórico desfile da Paraíso do Tuiutí, com o tema "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?". Então o texto de hoje procurou apresentar uma breve pesquisa sobre marcos e estruturas do Carnaval mais midiático, norteado, aqui no Rio, pela Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) desde 1984, mesmo ano de inauguração do Sambódromo.
Quais são os marcos carnavalescos? Ao mesmo tempo em que o entrudo, os Ranchos, congadas e cucumbis consistiam em festividades populares do final do século XIX, bailes (alguns de máscaras), Corsos e Grandes Sociedades faziam as vezes elitizadas da festa de Carnaval[1], oficialmente declarada, a cada ano, com a entrega da chave da cidade ao Rei Momo. Para Michel Agier, o Carnaval é "uma instituição-chave para falar da sociedade e seu conjunto" (Vianna 2001); festa "pública e urbana por excelência, o Carnaval conclama os cidadãos a reivindicarem territórios para a folia - rua, avenida, passarela, pista, quadra, terreiro, praça, salão, palco, terraço, onde quer que se possa acender sua faísca" (Cavalcanti 2013, p.05). Assim, é na inversão social pelo seu período que o Carnaval permite discutir libertação, ordem, estrutura, e enredo, não apenas em relação ao conjunto social como um todo, mas também à música que o caracteriza. Considerando o Carnaval um theatrum mundi, é interessante entender como os aspectos simbólicos, que resumem mundos dentro de um tema escolhido por cada escola, se associam com a estrutura musical e física do evento, de difusão internacional e freqüentemente marcado como ligado a outras esferas (algumas polêmicas ou mesmo ilegais) da vida social.
O Rei Momo é herdeiro direto do Momo helênico, "filho da Noite e irmão das Hespérides" (Borges 2007), que, "depois de zombar dos deuses e suas obras, foi expulso do Olimpo, mas ressurgia como elemento constante da História. Foi acolhido pelo Rio de Janeiro, transformando-se em rei e figura-símbolo do carnaval da cidade" (idem). Assim, o "soberano da folia carnavalesca" (idem) é também a "personificação do sarcasmo e [...] elemento central de uma farsa na qual costumes sociais são questionados por um humor em que irreverência e crítica são ingredientes imprescindíveis". Note-se que, retomando a estrutura do Antigo Regime, o Carnaval possui não apenas um Rei, como uma corte, composta por Rainha e Princesas (e, durante o desfile, a bateria também possui sua própria corte, com rainha e madrinha). Hoje, o Momo carioca é escolhido por concurso. E a chave da cidade "passa o ano sob a guarda do Instituto Cultural Candonga, que traz o artefato simbólico para que o prefeito entregue ao Rei" [2]. Nesse ano de 2018, "o prefeito, que é evangélico, não chegou a tocar na chave, que passou diretamente das mãos da família do carnavalesco Candonga [...] para as do Rei" [3].
Mas e os desfiles? Afinal de contas, as escolas de samba "são agremiações que se apresentam todo ano em um desfile competitivo, no qual um tema é contado pelos participantes através do canto, das fantasias usadas [...] e dos carros alegóricos" (Vizeu 2004, p.15). Os primeiros aconteceram na década de 1920 (Cavalcanti 2013, p.05), tendo se organizado nos anos 30 e sido incluídos na programação oficial, "com direito a subvenção governamental" (idem, ibidem) em 1935. No ano anterior, surgia a União Geral das Escolas de Samba; em 1947, fundou-se a Federação das Escolas de Samba, em 1951, a Confederação das Escolas de Samba; em 1952, quando 49 escolas participavam do evento, as agremiações fundiram-se na Associação de Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Logo, os anos 50 estabilizaram um modelo de desfile, incluindo a associação entre o samba-enredo e o tema escolhido prropriamente dito - o que Maria Laura Cavalcanti (idem) considera uma "integração dramática"[4]. A LIESA, por sua vez, foi fundada a partir de 10 agremiações (idem).
Em conversa com Chico Santana [5], ficou patente a importância do enredo, conjugando o samba em si e a apresentação em alas. Além do samba, estilo musical tipicamente carioca, que se consolidava no início do século XX, as escolas herdaram características de diversas manifestações do Grande e do Pequeno Carnavais: o enredo e a estrutura do desfile proviriam dos ranchos; a passeata, "o carro abre-alas, a comissão de frente, o Mestre-Sala, a Porta Bandeira e o Diretor de Bateria" (Vizeu 2004, p.30), da idéia de procissão; os instrumentos, dos cordões e blocos, e as fantasias, dos bailes de máscara.
E por sua vez novas células rítmicas foram formadas, com 2 principais subdivisões, para que o samba fosse "de sambar":
Embora a melodia do samba-enredo seja simples, sua harmonia não o é, culminando numa música tão "enfeitada" (idem, p. 104) quanto o desfile, nos dias de hoje.
Assim, o desfile de samba atual traz pelo menos duas dimensões de simbolismo: uma relativa a sua estrutura, com a ordem das alas, e associada ao tema; e uma relativa a uma expansão do simbolismo para o tecido social como um todo. Tudo isso aproveitando lógicas e estruturas herdadas de festas anteriores, trabalhadas ao longo do tempo, e, hoje, minuciosamente compiladas no regulamento e nos livros abre-alas da LIESA [6].
[1]. Essas festividades eram denominadas Grande e Pequeno Carnaval (Vizeu 2004, p.22).
[2]. http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/rei-momo-abre-carnaval-do-rio-em-cerimonia-no-palacio-da-cidade. Acesso em 22 de março de 2018.
[3]. https://oglobo.globo.com/rio/crivella-cede-entrega-da-chave-da-cidade-feita-em-cerimonia-aberta-22383448#ixzz5AUKgv6kU. Acesso em 22 de março de 2018.
[4]. Maria Laura Cavalcanti sublinha, ainda, a relevância da articulação entre instituições públicas (Prefeitura, órgãos municipais) e privadas (as associações e, posteriormente, a LIESA) para o sucesso do empreendimento: "Em 1962, iniciou-se a irreversível comercialização do desfile com a venda de ingressos ao público para as arquibancadas desmontáveis, erguidas para os desfiles então realizados na Avenida Rio Branco, depois na Avenida Presidente Vargas e mais tarde na Avenida Marquês de Sapucaí, todas localizadas na região urbana central. Ano a ano, as arquibancadas aumentavam em altura e extensão, atestando o sucesso crescente das escolas. A Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro, de capital misto) foi criada em 1972, e, em 1975, um acordo entre a empresa e o presidente da Associação das Escolas de Samba, Amauri Jório, substituiu a habitual subvenção por um contrato de prestação de serviços. Os sambas-enredo, por sua vez, começaram a ser gravados para comercialização em 1972. Em 1983, celebrou-se o primeiro contrato da Associação com a televisão para a transmissão do desfile." (2013, pp.05-06).
[5]. Doutor em Música pela UNICAMP, Chico estudou a bateria da escola de samba paulista Nenê de Vila Matilde e a bateria Alcalina da União Altaneira. Atua como mestre desta última desde 2003
Para saber mais:
BORGES, Vera Lúcia Bogéa. Os súditos de Momo na República branca: cronistas e carnaval na imprensa carioca. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.14, n.03, p. 1075-1078, Sept. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702007000300023&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 de março 2018.
COUTINHO, Eduardo Granja, Os cronistas de Momo: imprensa e Carnaval na Primeira República, Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2006.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro, A festa em perspectiva antropológica: carnaval e os folguedos do boi no Brasil, Artelogie, 2013, disponível em: http://cral.in2p3.fr/artelogie/spip.php?article183. Acesso em 22 de março de 2018.
DAMATTA, Roberto, Carnavais, malandros e heróis, Rio de Janeiro e São Paulo: Rocco
Vianna, Hermano. Mana, Rio de Janeiro, v.07, n.01, p. 165-167, abr. 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132001000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 27 de março de 2018
VIZEU, Carla Maria de Oliveira, O samba-enredo carioca e suas transformações nas décadas de 70 e 80: uma análise musical, dissertação (mestrado), Instituto de Artes - UNICAMP, Campinas, 2004. Acesso em 28 de março de 2018.
https://ligasp.com.br/
http://liesa.globo.com
Constatei, ao longo da festa desse ano de 2018, que nós, como público, acompanhamos o evento sem saber muito sobre os motivos e lógicas por trás dele - sensação ainda mais forte depois do histórico desfile da Paraíso do Tuiutí, com o tema "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?". Então o texto de hoje procurou apresentar uma breve pesquisa sobre marcos e estruturas do Carnaval mais midiático, norteado, aqui no Rio, pela Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) desde 1984, mesmo ano de inauguração do Sambódromo.
Quais são os marcos carnavalescos? Ao mesmo tempo em que o entrudo, os Ranchos, congadas e cucumbis consistiam em festividades populares do final do século XIX, bailes (alguns de máscaras), Corsos e Grandes Sociedades faziam as vezes elitizadas da festa de Carnaval[1], oficialmente declarada, a cada ano, com a entrega da chave da cidade ao Rei Momo. Para Michel Agier, o Carnaval é "uma instituição-chave para falar da sociedade e seu conjunto" (Vianna 2001); festa "pública e urbana por excelência, o Carnaval conclama os cidadãos a reivindicarem territórios para a folia - rua, avenida, passarela, pista, quadra, terreiro, praça, salão, palco, terraço, onde quer que se possa acender sua faísca" (Cavalcanti 2013, p.05). Assim, é na inversão social pelo seu período que o Carnaval permite discutir libertação, ordem, estrutura, e enredo, não apenas em relação ao conjunto social como um todo, mas também à música que o caracteriza. Considerando o Carnaval um theatrum mundi, é interessante entender como os aspectos simbólicos, que resumem mundos dentro de um tema escolhido por cada escola, se associam com a estrutura musical e física do evento, de difusão internacional e freqüentemente marcado como ligado a outras esferas (algumas polêmicas ou mesmo ilegais) da vida social.
O Rei Momo é herdeiro direto do Momo helênico, "filho da Noite e irmão das Hespérides" (Borges 2007), que, "depois de zombar dos deuses e suas obras, foi expulso do Olimpo, mas ressurgia como elemento constante da História. Foi acolhido pelo Rio de Janeiro, transformando-se em rei e figura-símbolo do carnaval da cidade" (idem). Assim, o "soberano da folia carnavalesca" (idem) é também a "personificação do sarcasmo e [...] elemento central de uma farsa na qual costumes sociais são questionados por um humor em que irreverência e crítica são ingredientes imprescindíveis". Note-se que, retomando a estrutura do Antigo Regime, o Carnaval possui não apenas um Rei, como uma corte, composta por Rainha e Princesas (e, durante o desfile, a bateria também possui sua própria corte, com rainha e madrinha). Hoje, o Momo carioca é escolhido por concurso. E a chave da cidade "passa o ano sob a guarda do Instituto Cultural Candonga, que traz o artefato simbólico para que o prefeito entregue ao Rei" [2]. Nesse ano de 2018, "o prefeito, que é evangélico, não chegou a tocar na chave, que passou diretamente das mãos da família do carnavalesco Candonga [...] para as do Rei" [3].
Mas e os desfiles? Afinal de contas, as escolas de samba "são agremiações que se apresentam todo ano em um desfile competitivo, no qual um tema é contado pelos participantes através do canto, das fantasias usadas [...] e dos carros alegóricos" (Vizeu 2004, p.15). Os primeiros aconteceram na década de 1920 (Cavalcanti 2013, p.05), tendo se organizado nos anos 30 e sido incluídos na programação oficial, "com direito a subvenção governamental" (idem, ibidem) em 1935. No ano anterior, surgia a União Geral das Escolas de Samba; em 1947, fundou-se a Federação das Escolas de Samba, em 1951, a Confederação das Escolas de Samba; em 1952, quando 49 escolas participavam do evento, as agremiações fundiram-se na Associação de Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Logo, os anos 50 estabilizaram um modelo de desfile, incluindo a associação entre o samba-enredo e o tema escolhido prropriamente dito - o que Maria Laura Cavalcanti (idem) considera uma "integração dramática"[4]. A LIESA, por sua vez, foi fundada a partir de 10 agremiações (idem).
Em conversa com Chico Santana [5], ficou patente a importância do enredo, conjugando o samba em si e a apresentação em alas. Além do samba, estilo musical tipicamente carioca, que se consolidava no início do século XX, as escolas herdaram características de diversas manifestações do Grande e do Pequeno Carnavais: o enredo e a estrutura do desfile proviriam dos ranchos; a passeata, "o carro abre-alas, a comissão de frente, o Mestre-Sala, a Porta Bandeira e o Diretor de Bateria" (Vizeu 2004, p.30), da idéia de procissão; os instrumentos, dos cordões e blocos, e as fantasias, dos bailes de máscara.
E por sua vez novas células rítmicas foram formadas, com 2 principais subdivisões, para que o samba fosse "de sambar":
" O"paradigma do tresillo" consiste em um conjunto de variantes de um ritmo assimétrico construído sobre um ciclo de oito pulsações (aqui representadas pela semicolcheia). Tem como característica principal a marca contramétrica recorrente da quarta pulsação de um grupo de oito, ficando dividido em duas "quase-metades" desiguais (3+5).

O paradigma do Estácio apresentava um novo ciclo, freqüentemente dado pelo tamborim na orquestração da percussão (e também encontrada em participações da cuíca) construído sobre 16 pulsações [...]. Também apresenta variação.
"(Vizeu 2004, p.30).
Embora a melodia do samba-enredo seja simples, sua harmonia não o é, culminando numa música tão "enfeitada" (idem, p. 104) quanto o desfile, nos dias de hoje.
Assim, o desfile de samba atual traz pelo menos duas dimensões de simbolismo: uma relativa a sua estrutura, com a ordem das alas, e associada ao tema; e uma relativa a uma expansão do simbolismo para o tecido social como um todo. Tudo isso aproveitando lógicas e estruturas herdadas de festas anteriores, trabalhadas ao longo do tempo, e, hoje, minuciosamente compiladas no regulamento e nos livros abre-alas da LIESA [6].
[1]. Essas festividades eram denominadas Grande e Pequeno Carnaval (Vizeu 2004, p.22).
[2]. http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/rei-momo-abre-carnaval-do-rio-em-cerimonia-no-palacio-da-cidade. Acesso em 22 de março de 2018.
[3]. https://oglobo.globo.com/rio/crivella-cede-entrega-da-chave-da-cidade-feita-em-cerimonia-aberta-22383448#ixzz5AUKgv6kU. Acesso em 22 de março de 2018.
[4]. Maria Laura Cavalcanti sublinha, ainda, a relevância da articulação entre instituições públicas (Prefeitura, órgãos municipais) e privadas (as associações e, posteriormente, a LIESA) para o sucesso do empreendimento: "Em 1962, iniciou-se a irreversível comercialização do desfile com a venda de ingressos ao público para as arquibancadas desmontáveis, erguidas para os desfiles então realizados na Avenida Rio Branco, depois na Avenida Presidente Vargas e mais tarde na Avenida Marquês de Sapucaí, todas localizadas na região urbana central. Ano a ano, as arquibancadas aumentavam em altura e extensão, atestando o sucesso crescente das escolas. A Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro, de capital misto) foi criada em 1972, e, em 1975, um acordo entre a empresa e o presidente da Associação das Escolas de Samba, Amauri Jório, substituiu a habitual subvenção por um contrato de prestação de serviços. Os sambas-enredo, por sua vez, começaram a ser gravados para comercialização em 1972. Em 1983, celebrou-se o primeiro contrato da Associação com a televisão para a transmissão do desfile." (2013, pp.05-06).
[5]. Doutor em Música pela UNICAMP, Chico estudou a bateria da escola de samba paulista Nenê de Vila Matilde e a bateria Alcalina da União Altaneira. Atua como mestre desta última desde 2003
Para saber mais:
BORGES, Vera Lúcia Bogéa. Os súditos de Momo na República branca: cronistas e carnaval na imprensa carioca. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.14, n.03, p. 1075-1078, Sept. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702007000300023&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 de março 2018.
COUTINHO, Eduardo Granja, Os cronistas de Momo: imprensa e Carnaval na Primeira República, Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2006.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro, A festa em perspectiva antropológica: carnaval e os folguedos do boi no Brasil, Artelogie, 2013, disponível em: http://cral.in2p3.fr/artelogie/spip.php?article183. Acesso em 22 de março de 2018.
DAMATTA, Roberto, Carnavais, malandros e heróis, Rio de Janeiro e São Paulo: Rocco
Vianna, Hermano. Mana, Rio de Janeiro, v.07, n.01, p. 165-167, abr. 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132001000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 27 de março de 2018
VIZEU, Carla Maria de Oliveira, O samba-enredo carioca e suas transformações nas décadas de 70 e 80: uma análise musical, dissertação (mestrado), Instituto de Artes - UNICAMP, Campinas, 2004. Acesso em 28 de março de 2018.
https://ligasp.com.br/
http://liesa.globo.com
Ceci, adorei o texto. Aprendi bastante : ). Estou ansiosa pelas próximas postagens =o).
ResponderExcluirO que mais gostei foi "para o samba fosse de sambar", tudo bem orquestrado. Não sou musica, mas tenho aquela sensação de que apesar das letras dos sambas enredo que desfilam na Sapucaí obviamente terem as letras e temas diferentes, a base musical de fundo instrumental tem um mesmo padrão, por isso algumas pessoas fazem sátiras com samba. Então se torna a meta-sátira (rs). Algumas pessoas = Portas dos Fundos, Hermes e Renato, etc ( não repara a erudição da referencia). Algumas vezes tem a "paradinha" ou algum artificio raro, mas no todo, mas quem não manja de musica parece tudo meio parecido.
ResponderExcluirAdorei, também aprendi muito! Aproveito para deixar a dica do livro de um amigo: https://oglobo.globo.com/rio/bairros/izak-dahora-lanca-livro-em-que-fala-da-magnitude-artistica-dos-desfiles-das-escolas-de-samba-23455920.
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